Valdênio José da Silva, 38 anos, preso dois
dias após o assassinato do jornalista Décio Sá, ocorrido em 23 de abril, em um
bar da avenida Litorânea, sob suspeita de participação no crime, foi
assassinado na noite desta segunda-feira, ao lado da esposa, no município de
Raposa, na região da Grande São Luís, onde morava.
Valdênio foi executado com cinco tiros de
pistola 'Ponto 40', mesma arma utilizada para matar Décio. A investigação da
morte do jornalista corre sob sigilo e o assassinato de um dos supostos
envolvidos deverá reacender a polêmica sobre o caso, que segue sem solução.
Suspeito inicialmente de ser uma das pessoas que deram fuga ao assassino do
jornalista, Valdênio foi preso em 25 de abril em companhia de Fábio Roberto
Cavalcante Lima, o Fabinho, apontado como cúmplice no crime. Ao ser capturado,
portava um revólver calibre 38. No dia seguinte, a juíza Alice de Sousa Rocha,
titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri, decretou a prisão temporária da dupla.
Valdênio, que tinha uma ficha criminal
extensa, inclusive uma prisão em 2009 por chefiar uma quadrilha especializada
em roubo de cargas, em Alagoas, estava solto há cerca de 15 dias. A morte, até
agora misteriosa, com certeza causará forte repercussão. É provável que ao
longo do dia a Secretaria de Segurança Pública (SSP) emita uma declaração
pública sobre o episódio. O delegado Marcos Afonso Júnior, coordenador da
comissão que investiga a morte do jornalista e blogueiro Décio Sá, afirmou que
não foram encontrados indícios que ligassem Valdênio diretamente ao assassinato
de Décio. Por isso, ele foi solto pela Justiça. Durante o período em que foi
investigado, Valdênio revelou a existência de tráfico de drogas nas regiões das
vilas Talita e Pirâmide, além do envolvimento dele em vários crimes. A morte de
Valdênio pode estar ligada a queima de arquivo. Há informações que outra pessoa
estaria em veículo Gol a espera do assassino de Valdênio
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